quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Terapia de Vidas Passadas:




A Terapia de Vidas Passadas é uma abordagem psicoterápica que trabalha com a hipótese da reencarnação, buscando fatos traumáticos não resolvidos, armazenados e reprimidos no inconsciente, causando problemas na vida presente.

Para ter acesso a esse conteúdo, esta abordagem se utiliza da técnica de “regressão memória”.

A Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada (SBTVP) alicerça seu trabalho em dois aspectos fundamentais: O temperamento, que são tendências boas e ruins que trazemos de outras vidas e a quebra dos “padrões de comportamento”, que são comportamentos viciados aos quais nosso espírito se acostumou a ter frente a situações ou estímulos semelhantes ao longo de nossas vidas, isso faz com que cometamos os mesmos erros quando temos novas oportunidades para acertar, trazendo assim, sofrimento, repetição de problemas e retrocesso ao invés de evolução.

A TVP não utiliza a hipnose profunda, mas o “estado alterado de consciência”, durante o qual, o paciente está sempre consciente, possibilitando o trabalho terapêutico com o conteúdo que emerge da vivência da regressão.

Nossas dores, sofrimentos e dificuldades atuais em sua maioria tem causas em outras vidas.
O sucesso da TVP, não depende de acreditar ou não em vidas passadas, mas no trabalho de “reprogramação” que é feito com o conteúdo trazido pela regressão.

A TVP é indicada para qualquer pessoa que deseja se conhecer melhor e lidar de uma maneira mais simples, leve e objetiva com seus problemas, sejam eles de natureza emocional, física, social etc.

A TVP tem excelentes resultados em casos de depressão, transtorno de pânico, problemas de relacionamento interpessoal, probelmas familiares e problemas físicos sem causa aparente. É contra-indicada para psicóticos em crise e pessoas com doenças cardíacas descompensadas.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Libertar-se é Conciliar-se com os Pais:

Este artigo também foi publicado pelo Site "Guia da Busca"

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Hoje venho falar sobre o principal “mandamento da psicanálise”, “matar pai e mãe”, claro que ao dizer isso, Freud o faz num sentido figurado, não matar propriamente dito, mas matar simbolicamente as figuras paternais introjetadas em nós, quando chegamos a idade adulta, no sentido de nos libertarmos da submissão ao pais, da autoridade e principalmente da dependência que temos deles.


Mais do que “matar” simbolicamente pai e mãe, venho chamar a atenção para a necessidade de conciliar-se com pai e mãe, também num sentido simbólico.


O que nos possibilita de sermos adultos inteiros, psicologicamente sadios e maduros, é justamente, após nos libertar das “amarras dos pais” e nos tornarmos independentes, é conciliar-se com eles. Isso mesmo, primeiro se libertar para depois se aproximar, ainda que simbolicamente.


Conciliar-se simbolicamente com pai e mãe, é uma coisa extremamente necessária, difícil e profunda, pois deve acontecer num nível profundo, no nosso “inconsciente” infantil, não na consciência adulta de hoje que sabe justificar cada mágoa ou falta de nossos pais, não nessa consciência que hoje diz, “ah mas ele tinha que trabalhar, por isso era ausente”, e sim naquela consciência infantil quase esquecida que dizia “ ele não estava aqui, me senti sozinha e triste”, resgatar essa criança interior que se manifesta na vida adulta em problemas de relacionamento, baixa auto-estima, falta de confiança etc e tratá-la, para que se possa viver uma vida adulta sem que esses reflexos do passado interfiram de modo inconsciente e prejudicial.


Pois que cada pessoa, é 50% vinda do pai e 50% vinda da mãe, ao não aceitar o pai ou a mãe, a pessoa passa a não aceitar, rejeitar ou odiar metade de si mesmo, e justo aí, na nossa matriz básica, surgem inúmeros conflitos pessoais que impossibilitarão essa pessoa de viver plenamente.


Veja bem, conciliar simbolicamente e aceitar, não significa necessariamente viver em paz, ou conviver forçadamente com um pai ou uma mãe abusiva, significa viver em paz consigo mesmo.