terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Olá pessoal! eu e a Dra. Célia Resende:  http://www.syntonia.com/tvp/atividades.htm estaremos apresentando neste sábado 4 de fevereiro, pela primeira vez o workshop DESCOMPLIQUE:

O encontro tem como objetivo abordar o tema Relacionamentos, com enfoque em relacionamento de casal.

Se você quer :
Melhorar seu relacionamento amoroso,
se comunicar melhor com o sexo oposto ou ainda,
atrair relacionamentos de qualidade, faça sua inscrição pelo psi.daniela@gmail. com, o valor especial de estréia é 50 reais! aproveite!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Você ama o amor ou o seu amor?

Um fato curioso que não pode deixar de ser visto como um potencial gerador de decepções no pós-casamento é a questão das pessoas que se casam com o casamento e não com o ser amado. Como assim?
Este é um fato que eu tenho observado há anos e atualmente é um tema que pipoca nas conversas quando eu o cito.
Muitas pessoas sofrem desse mal, “a idealização do relacionamento”, quando se trata de casamento oficial, aquele onde assinam um documento, a coisa fica ainda pior.

Love Ring. Foto de tuffo_diving_take no Flickr em CC, alguns direitos reservados.
Falo sobre as pessoas que idealizam sozinhas um modelo de relação, e passam a ansiar por vivê-la, como um roteiro de novelas e ficam esperando que apareça um par que se encaixe, que sirva naquele sonho cor-de-rosa, são aquelas pessoas que se casam com o casamento, com o fato ser uma pessoa casada, com todas as fantasias que estão contidas neste tema, com o ideal vendido pelo comercial de margarina, onde o que menos importa na verdade é o conteúdo do ser que se tem ao lado, ele passa a ser apenas um figurante necessário para tornar o sonho realidade.
Talvez o grande vilão deste tema seja justamente a frase final de todos os contos de fadas, que dizia: “casaram-se e foram felizes para sempre”, incutido desde cedo na cabeça das crianças gerando um impossível ideal de perfeição, desse modo, crescem acreditando que um dia surgirá uma pessoa perfeita, que nasceu para fazê-lo feliz, uma metade que o completará como uma peçinha de quebra-cabeças, com encaixe total, realizará num passe de mágicas todos os seus sonhos e carências e o(a) salvará da solidão.
E a partir disto, para muitos, o casamento vira uma obsessão, e perde o seu real significado, que deveria ser a comunhão com o ser amado, pelo amor e identificação de valores, objetivos, gostos com a pessoa que está ao lado e passa a significar e ser projetado como um objetivo a ser perseguido e atingido, uma conquista, um passaporte para a felicidade, um status, uma qualificação, a solução de seus problemas.
Há pessoas que dizem : “antes separada do que nunca casada”, como se o fato de ter ostentado o título casada(o) valesse mais do que viver uma boa relação com o ser amado. Posso aí fazer uma comparação aos tempos onde se compravam Títulos de Nobreza, onde o título valia mais do que a própria riqueza, que muitas vezes não existia, nesse paralelo quero comparar o título de casado que não necessariamente significa uma relação feliz.
E é aí mesmo onde os problemas começam, pois a pessoa se casa com a idealização da fantasia, com uma ilusão e não com a pessoa de carne e osso, e quando ela enfim realiza este sonho e as coisas passam a acontecer diferentes do que ela idealizou e planejou, o castelo de areia começa a ruir, e a conta começa a ser cobrada do outro a, a conta do quanto custou aquele sonho em concessões e projeções. Este é um dos motivos porquê tantos casamentos acabam antes mesmo do segundo ano, porquê a pessoa não se casou com o parceiro (a), se casou com o que achava ser o casamento.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Porquê as Mulheres Traem




Já não é de hoje que muito se debate que homens e mulheres traem por motivos diferentes.
Não que não exista a mulher que trai simplesmente porque teve oportunidade e sentiu tesão, mas em muitas mulheres esse tesão tornou-se maior do que a fidelidade por alguma razão...aquela velha máxima de que as mulheres traem quando estão insatisfeitas é bem aplicável na vida real. Mas insatisfeitas com o quê?

Logo após publicação do meu artigo: Relação de Casal http://gavetadadani.blogspot.com/2011/10/relacao-de-casal.html?utm_source=BP_recent, foi impressionante a quantidade de mulheres que me procuraram com a mesma queixa em comum, todas elas estão em um relacionamento sólido: namoro, noivado, casamento, por pelo menos mais de quatro anos. As idades variam entre 28 e 53 anos. E a queixa era que estavam traindo, ou com vontade de traírem seus parceiros e nenhuma delas tinha intenção de terminar a relação, apenas desejavam e esperavam que esta insatisfação melhorasse, com alguma mudança de comportamento do parceiro.

 Buscando no amante, ou no possível amante, apenas sentirem-se acalentadas, desejadas e admiradas.

Escarafunchando um pouco nesta insatisfação brotam milhões de causos, que apertando um pouquinho viram todos uma única razão:
A falta de sentir-se reconhecida pelo homem que tem ao lado.

Isso mesmo, todo o resto não é nada perto disso: falta de dinheiro, barriguinha saliente, gênio difícil, até falta de sexo. Parece simples não é?

 Todas, sem exceção, concordaram que se sentissem reconhecidas como mulher pelos seus parceiros através de palavras com alguma constância, seria o suficiente para que se sentissem motivadas novamente no relacionamento e perdessem a vontade de traí-lo.

O feminino tem como finalidade sentir-se reconhecida pelo masculino, e quando ele não o faz através da palavra, ela vai murchando pouco a pouco, ficando insatisfeita, provocativa, triste ou irritadiça e dessa maneira, começa a buscar essa "aprovação" ao seu redor; como um combustível para seguir adiante, e como se exaure após tentar todos os artifícios para obter do amado a palavra de reconhecimento, acaba por obter de outro alguém.

Os homens definitivamente não sabem o poder que tem em suas bocas, e eu não estou falando de cunnilinguis... mas se eles tiverem  a disposição de reconhecer o que vêem de bom em suas mulheres verbalmente e diretamente para elas, poderão ver o efeito mágico que palavras podem fazer.